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07/03/2022

ESPECIAL DIA DA MULHER: Entrevista com Nora Duarte, diretora da Centhury Soluções Gráficas

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Em homenagem a todas que fazem a diferença na indústria gráfica, com sua presença, seu carinho, olhar atento e/ou palavra, desempenhando com competência e dedicação seus diversos papéis no setor, trazemos o perfil de uma das grandes representantes femininas do setor.

Eleonora Duarte está à frente da Centhury Soluções Gráfica, há 21 anos e segue vencendo os desafios do ramo com foco e determinação. Formada em veterinária, ela se encantou pela área gráfica e nunca mais quis fazer outra coisa. Confira!

Como iniciou a sua trajetória como empresária gráfica?
Por força do destino, tive uma experiência no ramo gráfico e me encantei. Como um desafio, iniciei em 1990, fazendo fotolitos para gráficas e, em 2000, comprei as primeiras máquinas de impressão offset. Assim, nasceu a Centhury Soluções Gráficas. 

Como é trabalhar na indústria gráfica?
Nestes 21 anos como única proprietária da Centhury, circulei sempre por todos os setores e, entre muitos erros e acertos, aprendi que aquilo que não domino, devo procurar quem saiba e faça bem feito. Trabalhar nesse ramo é um desafio constante e, às vezes, os imprevistos nos atrapalham um pouco. Mas, no fim, com foco e determinação, tudo dá certo. Para quem gosta de desafios e é apaixonado pelo que faz, trabalhar na indústria gráfica é gratificante.

Como você vê hoje a atuação das mulheres dentro do setor?
O ramo gráfico é desafiador por ser historicamente dominado por homens. Mas, assim como em outros setores, vejo cada vez mais as mulheres empreendendo e assumindo liderança nas gráficas.

Qual recado você deixa para as mulheres que estão começando a empreender nesta área?
Lutem pelo seu espaço, dediquem-se em buscar conhecimento, tecnologias inovadoras, novos recursos, mas sempre com um bom planejamento.Trabalhem com responsabilidade socioambiental e, principalmente, procurem qualificar sua equipe constantemente. Busquem seu nicho e neste se destaquem, buscando serem as melhores.

Como você vê o futuro da indústria gráfica? Quais rumos a seguir?
A impressão digital cresceu, principalmente pela possibilidade de personalização. Também vejo que a impressão em grandes formatos tem ganhado espaço. Hoje, temos máquinas que imprimem em quase todos os substratos! Já a impressão offset reduziu em produção, mas acredito que deva se estabilizar. As gráficas que se adaptarem, repensarem todo o seu negócio e se reestruturarem, devem permanecer. Então, a dica é buscar o seu nicho e trabalhar com posicionamento e rentabilidade, porque mercado sempre terá!