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Notícias Sindigraf RS

23/06/2025

Participe da 4ª Semana da Indústria Gráfica, de 23 a 27/06 nas redes digitais do Conexão Gráfica RS

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Para celebrar o Dia da Indústria Gráfica, que é lembrado nesta terça-feira (24/06), a Abigraf-RS e o Sindigraf-RS realizam a 4ª edição da sua Semana da Indústria Gráfica. A partir de hoje (23/06) até esta sexta (27/06), serão apresentados um pouco da história da data, dados do setor e outras novidades nas redes socias das entidades (Facebook, Instagram e LinkedIn @conexaograficars).

Abrimos esta semana especial, resgatando um pouco sobre a história do inventor Johannes Gutenberg (Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg), que desenvolveu um sistema mecânico de tipos móveis, e sua invenção, que deu início à Revolução da Imprensa, contribuindo para a popularização do livro impresso no mundo.

Com pouco mais de 20 anos, ele dedicou-se por 30 anos ao invento da imprensa, para fabricar livros. Entre suas muitas contribuições, estão: a invenção de um processo de “moldes” de produção de tipo móvel, a utilização de tinta à base de óleo e a utilização de uma prensa de madeira similar à prensa de parafuso agrícola.

Por volta de 1450, Gutenberg juntou tipos (pequenos blocos metálicos esculpidos em relevo: letras reutilizáveis, agrupadas para formar textos), tinta (óleo de linhaça e negro-de-fumo, que marcava o papel sem borrar) e uma prensa (movimentada por uma barra, que movia a rosca e o prelo – para cima e para baixo –, aplicando pressão sobre o papel, numa superfície com tinta). 

Assim, imprimiu várias imagens de São Cristóvão e as levou ao bispo de Estrasburgo, que ficou impressionado com a simetria e a perfeição do material. Gutenberg, porém, foi à falência e sua oficina caiu nas mãos do investidor e banqueiro Johann Fust e de seu genro, Peter Schöffer. Em 1456, eles publicaram o primeiro livro impresso: a Bíblia, da tradução latina conhecida como Vulgata, feita por São Jerônimo no século IV.

"Tinha 42 linhas (em colunas duplas), caligrafia gótica, com 1282 páginas e tiragem de 180 exemplares (45 em pergaminho e 135 em papel). As letras maiúsculas e os títulos foram ornamentados à mão e coloridos. A obra foi publicada sem data e sem local ou nome dos impressores. É, oficialmente, a Bíblia de Fust e Peter. Mas, fazendo justiça ao seu verdadeiro autor, foi apelidada de 'Bíblia de Gutenberg'", resgata João Scortecci no Museu da Indústria Gráfica Brasileira. 

Acesse mais informações sobre a biografia de Gutenberg no Museu da indústria gráfica brasileira por aqui