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08/03/2024

Conversa Gráfica com Ronise Morais da Gráfica Celer – especial Dia Internacional da Mulher (8/03)

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Foto: Arquivo pessoal Foto: Arquivo pessoal

A indústria gráfica é feita de mulheres fortes e inspiradoras, que são o alicerce de muitos negócios. Seja exercendo funções na produção, como atendimento, vendas, comunicação e marketing, ou gestão, elas dão o seu toque pessoal, colorindo ainda mais o setor e a vida.

Para marcar o Dia Internacional da Mulher (8/03), o Conexão Gráfica RS conversou com uma representante da nova geração de empreendedoras gráficas: Ronise Morais, da Gráfica Celer, de Dois Irmãos. 

A entrevista faz parte da edição 288 do informativo do Sindigraf-RS e da Abigraf-RS, de março/2024, confira!

Gestão inspirada na paixão pela indústria gráfica

Atuando na indústria gráfica há 20 anos, Ronise Morais conheceu de perto diversas funções nas áreas administrativa e de vendas até se tornar uma das proprietárias da Gráfica Celer, de Dois Irmãos. Ela fala da sua trajetória, projetos e da atuação da mulher no setor.

Como você ingressou na indústria gráfica?
Eu não me imaginava no ramo gráfico, porque a minha mãe, Terezinha Morais, trabalhava em gráfica e lá não podia ter parentescos. Porém, com o passar do tempo, mudou a administração dessa empresa e eu passei a trabalhar como telefonista
lá, em 2004. Atuei nesta função por quase 3 anos, depois fui para o comercial interno, passando também pelas vendas externas. Após 10 anos, eu e meu esposo, Márcio
Wagner, fomos para a nossa gráfica.

Conte um pouco da tua trajetória no ramo gráfico?
Desde 2015, eu e o Márcio estamos na Gráfica Celer. Em janeiro de 2020, nós assumimos a empresa. Hoje, eu cuido do administrativo e da parte comercial e ele fica mais na produção. Todos os momentos em gráficas são importantes… Cada dia tem algo novo, resolvendo o problema dos outros. Toda venda é a resolução de um problema, desejo, demanda, seja de pessoa física ou jurídica. Então, esse é o nosso legado.

Como é o teu olhar feminino na gestão da Gráfica Celer?
É difícil administrar uma empresa, estar num ramo em que hoje ainda os principais funcionários e maquinários são tocados por homens. É um desafio ser mulher e estar à frente de um negócio, mas eu tenho um espelho da antiga empresa em que trabalhei, que também tinha uma administradora. Eu aprendi muito com ela… Ainda sofro alguns preconceitos, infelizmente, mas passamos por cima, não dá para ter medo. Cada vez mais mulheres estão buscando seu espaço. Hoje, há mais representantes femininas na parte administrativa, todas estamos de parabéns.

Como é a preparação da empresa para o Prêmio Gaúcho?
Sempre foi um sonho ganhar um reconhecimento do nosso trabalho e esse é um dos momentos mais aguardados por todas as indústrias gráficas, que participam e fazem parte do Sindigraf-RS e da Abigraf-RS. Cada produto que sai da gráfica, temos um olhar especial, porque sabemos da capacidade das outras empresas, que têm qualidade e um produto diferenciado... Não são mais poucas que os têm, então nós precisamos trabalhar muito para nos destacar. Ter esse reconhecimento é como ganhar uma “injeção de gás”, para continuarmos nessa batalha.

Dê um “spoiler” sobre a empresa (projetos, ações, novidades).
Temos muitos planos para o futuro… A Gráfica Celer tem 26 anos, porém, com a “nossa cara”, são apenas 4 anos, em que muita coisa mudou: maquinários novos, estrutura nova e funcionários diferentes. O nosso próximo passo é ter uma sede própria. Já conseguimos o terreno e estamos em fase de aprovação da obra na
prefeitura. Se tudo der certo, neste ano ou o mais tardar em 2025, teremos mais um sonho realizado, com mais espaço para novos investimentos em maquinários, materiais diferenciados.

Parabéns, mulheres, que a valorização e o reconhecimento sejam diários.