Notícias Sindigraf RS
09/02/2012
Todo gerente é líder?
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Todo gerente é líder?
A resposta é não! Muito se fala na questão de liderança dentro das organizações. Liderança é importante? Sem dúvida alguma! Todo agrupamento humano requer liderança.
Podemos acreditar que todos os gestores e gerentes estão aptos a se tornarem líderes? Na sua grande maioria, sim. O que podemos afirmar com toda a segurança é que há uma diferença enorme entre gerenciar e liderar. Por outro lado, as mudanças em curso no mundo, como velocidade de resposta, agregar valor ao cliente, prática do espírito de equipe com melhores times, sustentabilidade e valor social, entre outros, obrigam a um novo olhar para essa questão tão significativa.
Qual é o desafio? Líder se traduz pelas atitudes praticadas na interface com um time. Respeito, humildade, confiança e integridade são valores que norteiam as ações de um líder. Inspirar, desafiar e mobilizar pessoas em torno de uma causa. Criar novos líderes. Ter primeiro uma visão social que antecede a econômica, ao contrário dos gestores, que normalmente pensam nos números antes das pessoas. O primeiro papel do líder dentro de uma organização é traduzir em comportamentos observáveis (dele e de seu time) os valores da organização e, através deles, fazer os resultados acontecerem.
Percebe-se uma falta de liderança no mundo e dentro das organizações. Ao longo da experiência em trabalho de consultoria vimos bons profissionais trocando de organização em função de gestores inadequados, seja por uma postura coercitiva ou por mero paternalismo.
Um líder é aquele capaz de fazer com que as pessoas consigam enxergar, propor e implantar a solução concreta que pode ser colocada em prática no momento e que ‘gera conquistas que todos queremos alcançar para as empresas, nações e para nós mesmos', nas palavras de John Kotter, in Sentido de Urgência, Editora Best Seller.
Qual é a causa raiz deste problema? Sem dúvida alguma, o modelo de gestão de comando e controle hierarquizado é um dos principais responsáveis por isso, pois cria circunstâncias que obrigam pessoas a agir em conformidade com uma "determinada cultura" de apego a cargos e status, que impedem uma verdadeira leitura da função social da organização. Ela não pode ser traduzida meramente pela geração de empregos, mas, principalmente, pela valorização das pessoas e da sociedade em que está inserida, fazendo com que a geração de riquezas seja a alimentadora desse desenvolvimento.
Toda organização, no fundo, é um organismo social (primeiro) e econômico (em seguida), e, assim, o social deveria ser considerado em primeiro plano, em vez da geração de riquezas para os acionistas. Esta mudança está em curso! Por isso a necessidade cada vez maior de líderes, de verdade!
Acredito em uma organização mais plana e atuando em rede de equipes na prática de um circulo virtuoso de resultados que beneficiem todos.
Tatsumi Roberto Ebina Sócio-diretor e fundador da empresa de consultoria Muttare
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